segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010


DISPOSIÇÃO

   
Os seres vivos, apresentam um número incalculável de reações e de ações. No interior de uma única célula (seres unicelulares), em todas as células dos seres multicelulares, em cada função de um órgão, inclusive na atividade mental, reações e ações, são desencadeadas para determinadas finalidades.

Para que qualquer tipo de reação, ou de ação, se realize, é de supor que haja uma programação que determine o seu início, o caminho que deva ser seguido e a meta a ser alcançada.
Essa programação pode ser hereditária ou adquirida e, aproveitando um termo que já vem sendo usado, por diversos autores, para diferentes eventos, procuraremos aplicá-lo aqui – o termo é disposição.

Leibniz [16], filósofo nascido no século XVII, já usava o termo disposição ao defender a natureza inata das idéias. Diz ele na página 25: “É desta forma que as idéias e as verdades estão inatas em nós: como inclinações, disposições, hábitos ou virtualidades naturais, e não como ações, embora tais virtualidades sejam sempre acompanhadas de algumas ações, muitas vezes insensíveis, que lhes correspondem.”
Emprego do termo disposição nas áreas relacionadas à psicologia:

Jung [2], página 493, dá o seguinte significado do termo disposição: “Este conceito constitui uma aquisição relativamente recente da Psicologia. É oriundo de Mülle e Schumann (1889).”...”Para nós, a disposição é estar a psique preparada para agir e reagir numa determinada direção.” ... “Mostrar disposição significa, na realidade, estar disposto para algo determinado, ainda que esse algo seja inconsciente, pois estar disposto equivale a dirigir-se a priori para algo em vista, sem que interesse apurar se está representado ou não. O estar disposto, tal como eu concebo a disposição, consiste sempre no fato de existir uma constelação subjetiva determinada, uma combinação de fatores de conteúdo psíquico, que determinará a ação neste ou naquele sentido, ou captará o estímulo exterior deste ou daquele modo....A disposição revela sempre uma direção que poderá ser consciente ou inconsciente, porquanto haverá sempre uma combinação de conteúdos já disposta, infalivelmente, a dar destaque, no ato da percepção do novo conteúdo, às qualidade ou fatores que pareçam mais convenientes ao fator subjetivo.”

Stein [15], nas páginas 161 e 162 interpreta a tese de Jung, quando ele faz referência à disposição, da seguinte maneira: “...herdamos um corpo que, ao longo de vastos períodos de tempo, criou, por quaisquer que tenham sido os mecanismos, características que são favoráveis à sobrevivência, tais como o fígado, os pulmões, o coração, etc. Herdamos também um cérebro que desenvolveu não órgãos, mas disposições para comportar-se de certas maneiras favoráveis, tais como a capacidade de reagir ao perigo, procriar e obter alimento. Os comportamentos específicos associados a essas disposições foram, em certo sentido, aprendidos, mas não são as recordações especificas de um predador terrível ou de uma companheira desejável transmitidas através dos genes, mas sim uma disposição inerente e inconsciente de comportar-se de certas maneira, diante de certas condições que as provoquem – ou aquilo que o etólogo Nikolas Tinbergen chamou de ‘mecanismos de liberação inatos’. Essas disposições, tais como os órgãos corporais, evoluíram em longos períodos de tempo através de acréscimo gradual de características favoráveis e da eliminação das desfavoráveis.”

Ainda na esfera psíquica, Jung faz referência ao arquétipo como uma disposição.

Na página 83 diz Stein [15]: “À camada mais profunda da psique humana [Jung] deu o nome de inconsciente coletivo e concebeu o seu conteúdo como uma combinação de padrões e forças universalmente predominantes, chamadas arquétipos e instintos. Todos temos os mesmos arquétipos e instintos.”

Clarke [13] pág. 154, comenta o que Jung denominou de inconsciente coletivo, “...como um potencial para certos tipos de atividade psíquica tipicamente humanas não tanto um fato, por conseguinte, mas uma disposição.” “...Esse potencial herdado consiste no que Jung chamava de arquétipos....” Adiante, Clarke cita a seguinte frase de Jung: “há tantos arquétipos quantas são as situações da vida...”
Na página 155, diz Clarke: “[Jung] ...sustentava que os arquétipos se assentavam firmemente em instintos biológicos. A fim de tornar clara essa idéia, argumentou que instinto e arquétipo ‘encontram-se na concepção biológica de padrão de comportamento’, pois da mesma maneira que o comportamento dos organismos não é aleatório, mas segue um padrão programado, também o padrão de comportamento humano é modelado por formas arquetípicas, estas ultimas sendo imagens que representam o significado do instinto.” “...Os arquétipos, tais como os instintos, exercem uma função reguladora na medida em que ‘intervêm na modelação dos conteúdos conscientes ao regulá-los, modificá-los e motivá-los.’”

Diz Stein [15] nas páginas 81-82: “Na opinião de Jung, arquétipo e instinto estão profundamente relacionados. Para ele, mente e corpo estão inter-relacionados a tal ponto que são quase inseparáveis. Se isso for ignorado, a discussão de imagens arquetípicas escorrega facilmente para uma psicologia abertamente espiritualizada e desprovida de alicerces.”

Diz, ainda, Jung [2] na página 68: “Por muito cientificamente que se proceda ao fazê-lo, convém não esquecer que a ciência não é a summa da vida, que, na verdade, não passa de uma das diversas disposições psicológicas e que até poderia afirmar-se ser, apenas, uma forma do pensamento humano.”
Emprego do termo disposição nas áreas não relacionadas à psicologia:

Mas, não só na esfera psíquica observam-se as atividades reguladoras; também nas demais partes do corpo, e delas depende o sucesso do equilíbrio buscado pelo organismo como um todo - a homeostasia.
Reforçando o que afirmamos, Damásio [1] diz nas páginas 181 e 182: “O impulso involuntário e inconsciente para continuar vivo revela-se no interior de uma simples célula em uma operação complexa que requer que se ‘sinta’ o estado da composição química no meio interno e que exigem um ‘conhecimento inconsciente’, involuntário, do que fazer quimicamente falando, quando essa impressão indica falta ou excesso de certo ingrediente em algum momento ou em determinado lugar dentro da célula. Em outras palavras, é necessário algo que não difere da percepção para que os desequilíbrios possam ser sentidos, algo não diferente de uma memória implícita, na forma de disposição para ação, a fim de conservar o know-how técnico, e algo semelhante a uma habilidade, para executar uma ação preventiva ou corretiva.”

Ainda Damásio [1], na página 419, apresenta uma conceituação de disposição que merece ser ressaltada: “Toda a nossa memória, herdada da evolução e disponível ao nascermos ou adquirida desde então pelo aprendizado – em suma, toda a nossa memória sobre coisas, propriedades das coisas, pessoas e lugares, eventos e relações, habilidades, regulações biológicas, tudo -, existe na forma dispositiva (ou seja, implícita, oculta, inconsciente), aguardando para tornar-se uma imagem explicita ou uma ação. Note que as disposições não são palavras. São registros abstratos de potencialidades. Palavras ou sinais, que podem significar qualquer entidade, evento ou relação, juntamente com as regras segundo as quais juntamos palavras e sinais, também existem como disposições e ganham vida como imagens e ação, como na fala ou na comunicação por sinais.”

Na página 178 faz a seguinte referência: “Em qualquer ocasião, mesmo quando ocorrem grandes variações no meio externo, o organismo possui uma disposição estrutural que modifica seu funcionamento interno. Essa disposição cuida para que as variações ambientais não causem uma variação correspondente na atividade interna que seja grande e excessiva.”

Nesse momento, há uma intensa disseminação na mídia e discussões por parte dos parlamentares em muitos paises, inclusive no Brasil, a respeito da possibilidade de usar as células-tronco de embrião (stem cell), ou de diversas partes do corpo (células-tronco menos primitivas, mais diferenciadas), com a finalidade de tentar refazer tecidos destruídos ou não funcionantes.
Isso acontece porque essas células têm a capacidade (estão programadas) de (para) diferenciação em diversos tecidos. Há, pois, uma disposição implícita que propicia sua diferenciação e determina o caminho a seguir.

Assim sendo, essa disposição não está restrita às atividades da mente (cérebro), conforme descrevemos anteriormente, também está presente em células primitivas dos demais tecidos.

Desse modo, podemos ampliar esse conceito dizendo que o termo disposição designa uma programação (em potencial), herdada ou adquirida, que determina a iniciação (gatilho) de uma ação, ou reação, presente nos organismos vivos, tanto uni como multicelulares, bem como o caminho a seguir para atingir o seu objetivo (meta).

Jung [1] na página 53 diz, em relação ao impulso: “Eu gostaria, portanto, de distinguir, como terceiro grupo de instintos, o impulso à ação, impulso este que começa a funcionar, ou talvez mesmo surja pela primeira vez, quando os outros impulsos se encontram satisfeitos. Sob o conceito de ação incluiríamos o impulso de viajar, o amor à mudança, o dessossego e o instinto lúdico. Há um outro instinto, diferente do impulso a agir e, enquanto sabemos, especificamente humano, que poderíamos chamar de instinto da reflexão...”

Damásio [7], página 97, emite uma idéia importante para ressaltar a presença desse impulso na realização de atividades mentais. “Antes de abandonarmos o assunto das lesões do cérebro humano, gostaria de propor a existência de uma determinada região do cérebro onde sistemas responsáveis pelas emoções e sentimentos, pela atenção e pela memória de trabalho interagem de uma forma tão intima que constituem a fonte para a energia tanto da ação externa (movimento) como da ação interna (animação de pensamento, raciocínio). Essa região de origem é o córtex cingulado anterior, outra peça do quebra-cabeça do sistema límbico.”

Penna [14] na página 76, citando Chomsky – “Nem o racionalismo de Descartes, nem o romantismo de Rousseau negam a possibilidade de estudar com proveito a motivação, as contingências que guiam as ações, os impulsos e instintos, o controle do comportamento e muitos assuntos semelhantes, chegando até a julgar que esses fatores atuantes no comportamento, pensamento e sentimento são, em principio, redutíveis à biologia. Mas para eles tais fatores não ‘compelem’, porém apenas ‘incitam e inclinam’ – permanece a liberdade de escolha, e esta continua sendo inexplicável em termos desses fatores (e de quaisquer outros). Logo cabe que se estabeleça uma diferença fundamental entre o animal e o homem. Na verdade, o animal é ‘compelido’ a agir de certa maneira, por oposição ao homem, que apenas é ‘incitado ou inclinado a’ nele ‘permanecendo a liberdade de escolha, e esta continua sendo inexplicável em termos desses fatores (e de quaisquer outros)”.

Seminerio [17] também cita Chomsky como autor de uma teoria inatista da linguagem. Diz ainda que “As regras sintáticas iniciais universais e comuns são ‘conhecidas’ inatamente.” Faz referência a E. G. Lenneberg para o qual o “homem está equipado com propensões inatas... que modelam o desenvolvimento da linguagem... arraigadas em nossa constituição biológica tal como nossa propensão a usar as mãos.”

A disposição, como foi dito anteriormente, pode ser herdada ou adquirida e se mantém em potencial (com possibilidade ou probabilidade de realização) até “disparar” sua atividade.

Ao serem disparadas, as ações ou reações tornam-se atos e evoluem para atingir o correspondente objetivo (meta). Essas ações ou reações estão intimamente ligadas, ou se realizam em um local (corpo ou substrato).

Representamos, esquematicamente, o que foi dito anteriormente, na figura 1.

DISPOSIÇÃO
Registro de um potencial
(herdado ou adquirido)
Programação da ação ou da reação
Impulso para a iniciação. Determinação do caminho a seguirMeta
Ação e reação
Figura 1: Diversas fases da disposição, desde a programação até a meta. Detalhes no texto.

Para melhor esclarecer, vamos dar mais um exemplo reforçando o que foi dito. Usaremos, para isso, a fabricação de glóbulos vermelhos.
Os glóbulos vermelhos, no ser humano, após o nascimento, são fabricados somente na medula óssea em estado de normalidade, é claro. Podemos dizer que o substrato é o tecido da medula óssea.
Conhecemos complexos mecanismos com participação de inúmeras substâncias, já determinados hereditariamente, para o desencadeamento (disparo), caminho a seguir (diferenciação na linhagem eritrocítica), execução (mecanismo dispositivo com potencial para a linhagem eritrocítica) e a meta (fabricação dos glóbulos vermelhos).

Agora chegamos na parte que merece mais destaque. No embrião e no feto humanos, a eritropoiése também se verifica no fígado e no baço. Vejam que, com isso, podemos dizer que medula óssea, fígado e baço são substratos para a fabricação de glóbulos vermelhos no feto e no embrião.
Como dissemos, nos humanos adultos, não há fabricação de glóbulos vermelhos, em estado de normalidade, fora da medula óssea. Entretanto, o fígado e o baço têm disposição para fabricá-los em casos patológicos ou de modo compensatório.
Isso é bem visto numa entidade conhecida como Metaplasia Mielóide com Mielofibrose, Agnogênica (causa desconhecida). Nesses pacientes, o baço e o fígado passam a fabricar glóbulos vermelhos (e outras linhagens sangüíneas), porém, não de maneira compensatória, já que acontece, muitas vezes, antes da falência funcional da medula pela ocupação de tecido fibroso. Mesmo assim, se fosse compensatória, não invalidaria a tese da disposição.

Reforçando o que foi dito, o fígado e o baço mantêm a disposição para a eritropoiése apesar de não fabricarem glóbulos vermelhos no adulto.

Todo esse raciocínio poderá ser transportado para a atividade das demais células e tecidos do corpo, inclusive do sistema nervoso.
Um ótimo exemplo está na citação de Espinosa por Damásio [12] pg 44 quando o filósofo se refere ao conatus: “O conatus é o agregado de disposições presente em circuitos cerebrais que, uma vez ativados por certas condições do ambiente externo ou interno, levam à procura da sobrevida e do bem-estar”.
Vejam, nessa frase, os componentes do esquema que apresentamos para disposição: “O conatus é o agregado de disposições” (mecanismo dispositivo). “presente em circuitos cerebrais” (substrato); “que uma vez ativados por certas condições do ambiente externo ou interno” (disparo); “levam à procura da sobrevida e do bem-estar” (meta).

Para reforçar, queremos mostrar o pensamento de Damásio em relação à disposição, ao se referir à luta do organismo para manter seu equilíbrio corporal e, conseqüentemente a sobrevida.
Na página 182 de seu livro O Mistério da Consciência [1], Damásio comenta: “...é necessário algo que não difere da percepção para que os desequilíbrios possam ser sentidos, algo não diferente de uma memória implícita, na forma de disposições para ação, a fim de conservar o know-how técnico, e algo semelhante a uma habilidade, para executar uma ação preventiva ou corretiva.” Na página 183 do mesmo livro, diz: “Talvez seja preciso alguns poucos mecanismos sensitivos, um conjunto de disposições para reagir conforme o que for percebido e algum meio de executar a reação selecionada como adequada.” ...“O mecanismo necessário para executar tarefas tão exigentes é complexo e demanda um sistema nervoso. Requer um vasto conjunto de disposições, e uma grande parte destas tem de ser fornecida pelo genoma, tem de ser inata, embora algumas delas possam ser modificadas pelo aprendizado e disposições adicionais possam ser adquiridas pela experiência.”
BIBLIOGRAFIA:

1 - Damásio, A.: O Mistério da Consciência. Tradução de Laura Teixeira Motta. S. Paulo, Campinas. Editora Companhia Das Letras. 2000.

2 – Jung, C. G.: Tipos Psicológicos. Tradução de Alvaro Cabral. Rio de Janeiro. Zahar Editores. 1976.

3 – Guyton, A. C.: Neurociência Básica. Anatomia e Fisiologia. Tradução de Charles Alfred Esbérard e Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 2a edição, Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. 1993.

4 – Dennet, D. C.: Tipos de Mentes. Rumo a uma Compreensão da Consciência. Tradução de Alexandre Tort. Rio de Janeiro. Editora Ciência Atuar Rocco. 1977.

5 – Nobre de Melo, A.L.: Psiquiatria. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro. Editora Civilização Brasileira. Em convênio com o Ministério da Educação e Cultura do Brasil. 1979.

6 – Japiassu, H.: Questões Epistemológicas. Rio de Janeiro. Imago Editora Ltda. 1981.

7 – Damásio, A. R.: O Erro de Descartes. Emoção, Razão e o Cérebro Humano. Tradução de Dora Vicente e Georgina Segurado. S. Paulo. Editora Schwarcz Ltda. 2000.

8 – Mithen, S. J.: A Pré-história da Mente. Uma Busca das Origens da Arte, da Religião e da Ciência. Tradução de Laura Cardellini Barbosa de Oliveira. S. Paulo. Editora UNESP. 2002.

9 – Squire, L. R. e Kandel, E. R.: Memória. Da Mente ás Moléculas. Tradução de Carla Damaz e Jorge A. Quillfeldt. Porto Alegre. Artmed Editora S. A. 2003.

10 – Mayer, R.E.: Cognição e Aprendizagem Humana. Tradução de Luiz Roberto S. S. Malta. S. Paulo. Editora Cultrix. 1977.

11 – Jung, C. G.: A Natureza da Psique. Tradução do Padre Dom Mateus Ramalho Rocha, OSB. Petrópolis, Rio de Janeiro. Editora Vozes, 1984.

12 – Damásio, A.: Em Busca de Espinosa: prazer e dor na ciência dos sentimentos. Tradução do autor. Original em inglês em 2003. adaptado para o português do Brasil por Laura Teixeira Motta. S. Paulo. Companhia das Letras. 2004.

13 – Clarke, J. J.: Em Busca de Jung. Indicações Históricas e Filosóficas.Tradução de Ruy Jungmann. Rio de Janeiro. Ediouro S. A. 1993.

14 – Penna, A.G.: Introdução à Psicologia da Linguagem e do Pensamento. Rio de Janeiro. Imago. 2003.

15 – Stein, M. Jung. O Mapa da Alma. Uma Introdução. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo. Editora Cultrix. 1998.

16 – Leibniz, G. W.: Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano. Tradução de Luiz João Baraúna. S. Paulo. Nova Cultural. 1996.

17 – Seminerio, F. L. P.: A Tragetória da Psicologia Cognitiva: Síntese e Interpretação. Revista Brasileira de Neurologia. 34(1): 15-20, 1998.

18 – Angeloni, M. T.: Elementos Intervenientes na Tomada de Decisão. Ci. Inf. Brsilia, v.32, n.1, p.17-22, jan./abr. 2003.

19 – Chauí, M.: Convite à Filosofia. Ed. Ática, S. Paulo, 13ª edição. 2003.

20 – Ferreira, A. B. H. (Dicionário do Aurélio). Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira S. A., 2ª edição, 34ª impressão, Rio de Janeiro. 1986. 

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